Centro de Memória Ferroviária
Centro de Memória Ferroviária da Estrada de Ferro Campos do Jordão faz parte de um conjunto de ações da EFCJ que visa zelar pelo patrimônio histórico e reconhecer o esforço de todos que integraram a empresa nesses 102 anos de operação.Mais informações
Aberta em dezembro de 2016, a segunda unidade do Centro de Memória Ferroviária da Estrada de Ferro Campos do Jordão – EFCJ está aberta à visitação no Parque do Capivari.
Já na entrada, uma raridade, a automotriz tipo jardineira, que começou a operar em 1914 quando a viagem entre Pindamonhangaba e Campos do Jordão durava 12 horas, em média.
Eram tempos de implantação da EFCJ, por Emílio Ribas, médico sanitarista precurssor da ferrovia, que reconheceu em Campos um clima especial para o tratamento da tuberculose.
Esta preciosidade é uma das principais integrantes da frota original da EFCJ: a automotriz à gasolina.
O raro equipamento, construído em 1917, inicialmente com partes mecânicas do automóvel Berliet de origem francesa, recebeu em 1922 o motor atual, Mercedes.
Ao longo dos anos a automotriz atendeu os trens de subúrbios até 1956, passando depois a ser utilizada em serviços de manutenção e vistoria da EFCJ, e permaneceu em uso até o final da década de 1960.
Com a inauguração do teleférico, em 1970, ficou em exposição no Morro do Elefante, até que em 1994 foi retirada do local e reformada pela Mercedes Benz, voltando a funcionar em um circuito turístico no Horto de Campos do Jordão.
A valiosa peça histórica esteve recolhida na oficina de manutenção da Estrada de Ferro, em Pindamonhangaba, antes de seguir para Campos do Jordão, onde fica exposta aos turistas e moradores da cidade.
O Centro de Memória de Campos do Jordão tem uma série de itens históricos em seu acervo, como mobiliário de escritório (1920), telefones de parede (1928), máquinas de escrever e calcular (1920), antigas ferramentas de manutenção, relógios de ponto (1950) e controller da gôndola G-3.
Chama a atenção uma maquete com o circuito ferroviário construída por funcionários na década de 40 e uma vitrine com documentação dedicada a Emílio Ribas.
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