Museu Felícia Leirner
O Museu de Esculturas Felícia Leirner é uma das atrações mais conhecidas e um dos locais mais bonitos de Campos do Jordão, é um museu a céu aberto que reúne obras da escultora nascida na Polônia e naturalizada brasileira.Mais informações
O Museu de Esculturas Felícia Leirner é uma das atrações mais conhecidas e mais bonitas para se visitar em Campos do Jordão.
É um museu a céu aberto, envolto por muita natureza, e reúne obras da escultora nascida na Polônia e naturalizada brasileira.
O museu reúne um conjunto de 85 obras de bronze, cimento branco e granito da artista Felícia Leirner, distribuídas ao ar livre, no jardim do espaço que divide com o Auditório Claudio Santoro, sede do Festival Internacional de Inverno.
Do alto, há uma vista maravilhosa para a Pedra do Baú, ornamentada pelas araucárias, além de um palco para apresentações ao ar livre e um mirante.
Ma as estrelas são as esculturas, algumas enormes e de formas curiosas, que rendem fotos maravilhosas.
As obras dispostas no jardim seguem o critério da própria artista, as esculturas estão agrupadas pelas fases da trajetória de Felícia: figurativa (1950-1958), a caminho da abstração (1958-1961), abstrata (1963-1965), orgânica (1966-1970) e recortes na paisagem (1980-1982).
O conjunto das obras revela a paixão da artista pela natureza e pelo local, que foi considerado um dos mais importantes do gênero no mundo pela Revista Sculpture, do International Sculpture Center, de Washington D.C. (EUA), em 1987.
Um passeio gratuito e imperdível em Campos do Jordão!
O Museu de Esculturas Felícia Leirner funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 18h.
Felícia Leirner
Nasceu em 1904 em Varsóvia, na Polônia. Mudou-se para o Brasil 1927, e em 1962 trocou a cidade de São Paulo por Campos de Jordão em busca de uma vida junto à natureza.
Em 1978, Felícia intensificou seu trabalho e inaugurou o Museu Felícia Leirner, e em 1982, concluiu sua produção para o Museu.
O que faço: arrumo, desarrumo, corto, emendo, arranjo, furo papel, pano, tudo que estiver ao meu alcance arrumando, desarrumando, modificando. E daí, o que valeu? Valeu o que eu senti e modifiquei. – Felícia Leirner
Em casa, continuou a distrair-se com bordado, desenho, escrita e criando peças menores em barro, depois fundidas em bronze, a maioria em forma de pássaros. Felícia Leirner faleceu em 1996, aos 92 anos, na residência de São Paulo.
Após a doação de vários trabalhos, a escultora atrelou seu nome à história de Campos do Jordão e das artes plásticas brasileiras.
Dentre suas principais premiações estão a de Aquisição do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1955, e o prêmio de Melhor Escultor Brasileiro, durante a Bienal de São Paulo, em 1963.
Em 1957, suas esculturas foram incorporadas aos acervos do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e ao Museu de Arte Moderna de Paris (Centro Georges Pompidou), na França.
Outras coleções internacionais também acolheram suas obras, como o Hermitage, na Rússia, o Royale de Belgique, na Bélgica, oEin-Hod, em Israel, e a Moderna Galeria de Belgrado, na Sérvia.
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